A Irmã Dulce Maria é muito conhecida por seus atos de caridade e, também, por dar assistência às pessoas mais pobres e necessitadas.
Desde muito cedo, a Irmã Dulce Maria praticou essas obras, mostrando muito amor ao próximo e bondade no coração.
Suas ações humanitárias fizeram com que ela, posteriormente, fosse conhecida como O Anjo Bom da Bahia.
A História da Irmã Dulce Maria
A Irmã Dulce Maria, nascida em Salvador, no dia 26 de maio de 1914, teve seu nome de batismo como Maria Rita Lopes Pontes, era filha de Dulce Maria de Souza Brito Lopes Pontes e Augusto Lopes Pontes. Ainda criança, ela tinha uma rotina longa de orações, nas quais pedia sinais ao Santo Antônio, procurando respostas, pois ela queria saber se deveria seguir uma vida religiosa.
1927 – Manifestação de sua vontade de ser freira e ajudar as pessoas
Em 1927, aos 13 anos de idade, a Irmã Dulce Maria revelou sua vontade de entrar para o convento. Apesar de muito jovem, ela já manifestava a vontade de ajudar as pessoas, ela ajudava pessoas enfermas, mendigos e pessoas que não tinham espaço na sociedade, mas apenas aos 18 anos de idade, seu pai aceitou sua vontade de ser freira.
1932 e 1933 – Se torna professora e inicia na Congragação
No ano de 1932, ela recebeu pela Escola Normal da Bahia, um diploma de professora. Em 1933, iniciou na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição das Mães de Deus, que faz parte do Convento de São Cristóvão, localizado em Sergipe.
1934 – Irmã Dulce se torna freira
Um ano depois, no dia 15 de agosto, a Irmã Dulce Maria fez seus votos de profissão de fé religiosa, no qual recebeu o nome de Irmã Dulce, em homenagem a sua mãe. Ao se tornar freira, ela retornou a Salvador, trabalhando como uma enfermeira voluntária no Sanatório Espanhol, ficando lá por cerca de 3 meses.
A Irmã Dulce Maria é conhecida por grandes feitos com as pessoas que necessitavam de atenção, elas os abrigava. Ela abrigava pessoas enfermas em casas arrombadas e, além disso, chegou a transformar o que antes era o galinheiro de um convento em um albergue para as pessoas pobres.
1959 – Associação Obras Sociais Irmã Dulce
Nesse ano, no dia 26 de maio de 1959, foi fundada a Associação Obras Sociais Irmã Dulce, essa associação foi instalada em 15 de agosto do mesmo ano. Foi nessa data que a Irmã Dulce Maria recebeu o estatuto de fundação, elaborado por seu pai. Esse estatuto é de caráter filantrópico.
Essa Associação existe até hoje, sendo responsável por auxiliar pessoas e crianças carentes, oferecendo serviços de assistência social, saúde, ensino, educação e pesquisas médicas.
1980 – Primeiro encontro com o Papa
Irmã Dulce teve seu primeiro encontro com o Papa João Paulo II em 1980 e, nesse mesmo ano, fundou o Círculo Operário da Bahia, esse Círculo, além de uma escola de ofícios, proporcionada diversas atividades recreativas e culturais.
Ela dormia e comia pouco, pois se sacrificava pela felicidade das pessoas que ajudava, a sua vontade era morrer junto delas.
1992 – Falecimento da Irmã Dulce Maria
Ela faleceu aos 77 anos, no Convento Santo Antônio, tendo passado cerca de 16 meses internada. Desde que partiu, sua sobrinha Maria Rita Lopes Pontes segue com a sua obra, ajudando diversas pessoas.
A história da Irmã Dulce Maria é forte, uma história de inspiração e bondade, seus atos com as pessoas carentes e enfermas mostrou o quão bondosa ela era, praticando durante toda sua vida o amor e empatia ao próximo, como um estilo de vida, ela preferia passar necessidade junto deles do que deixa-los sozinhos no mundo.
Ao falar sobre sua história, é possível ao mesmo tempo falar sobre amor a Deus, aos seres humanos, aos necessitados, amor às minorias.
“Se houvesse mais amor, o mundo seria outro; se nós amássemos mais, haveria menos guerra. Tudo está resumido nisso: dê o máximo de si em favor do seu irmão, e, assim sendo, haverá paz na terra.” – Irmã Dulce
Veja também a oração milagrosa da irmã Dulce
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